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quinta-feira, 5 de março de 2009

ROCHA LOURES PEDE MAIOR DINAMISMO DO GOVERNO PARA ENFRENTAR A CRISE


O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, é um dos convidados do ministro José Múcio Monteiro, das Relações Institucionais, para fazer um pronunciamento durante o seminário Novo Padrão de Desenvolvimento: Crescimento, Estabilidade e Inclusão Social, que terá a presença dos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda) e do presidente do Banco Central Henrique Meireles.
O encontro é promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da presidência da República e acontece nesta quinta-feira (5), em Brasília. Apenas cinco conselheiros foram chamados para se posicionar. Além do presidente da Fiep, estão escalados João Paulo dos Reis Velloso, Jorge Gerdau Johannpeter, Jorge Nazareno, José Antônio Moroni e Luiza Helena Trajano. A reunião terá a presença da
Na sua fala, Rocha Loures vai defender maior dinamismo do governo para que o País possa vencer as dificuldades impostas pela crise financeira internacional e fazer com que as medidas adotadas agora assegurem o desenvolvimento futuro do País. “A nova agenda do desenvolvimento ainda demorará a ser posta com clareza, mas a crise vai exigir um esforço gigantesco de gestão de política econômica e um rearranjo institucional para ser superada”, adianta o presidente da Federação, destacando que a prioridade hoje é baixar a taxa de juros.
Na avaliação do empresário “o urgente urgentíssimo é a sobrevivência no curto prazo”. “As questões do médio e longo prazo sucumbiram ante a necessidade de dar respostas à escalada de falências, ao colapso do mercado financeiro, ao desemprego e à desorganização da produção e do comércio”, avalia. Ele ressalta, contudo, que o governo deve dar atenção à melhoria da infraestrutura, à educação e à inovação para que o Brasil tenha melhores perspectivas de desenvolvimento. “A crise nos dá a oportunidade de tratarmos das nossas amarras. Há aqui uma oportunidade, que requer determinação: é preciso mudar a política monetária em direção a uma agenda efetiva de desenvolvimento”.

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