A Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), a Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) se uniram num esforço conjunto em defesa do substitutivo do deputado Aldo Rebelo ao Código Florestal. De segunda à quarta-feira passada, numa ação suprapartidária, seus representantes percorreram gabinetes de parlamentares no Congresso Nacional, principalmente da bancada do Paraná, levando claras explicações e reivindicações sobre a proposta de Aldo Rebelo, contando com a participação do Deputado Estadual Jonas Guimarães.
Na manhã de quarta-feira, num concorrido café no Senado, o economista Pedro Loyola, coordenador do Departamento Técnico e Econômico da FAEP, fez uma exposição a mais de 100 pessoas, entre elas a senadora Gleisi Hoffmann, 23 deputados federais, dez estaduais e o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Moreira Mendes, mostrando o cenário de incertezas e de insegurança jurídica que se espalhou entre os produtores rurais do país.
“Sempre defendemos os interesses de nossos produtores rurais, pois sabemos a importância da agricultura para nossa economia”, comentou o deputado estadual Jonas Guimarães.
Com a manutenção da legislação ambiental em vigor, boa parte da lavoura de tradicionais produtos agropecuários no Brasil corre o risco de ficar comprometida se a proposta de atualização do Código Florestal não for aprovada no Congresso Nacional até junho.
Ocorre que 11 junho é a data limite fixada pelo Decreto 7.029/09, que condiciona a liberação de crédito rural à averbação de áreas de reserva legal nas propriedades. Muitos produtores terão de abrir mão de áreas produtivas para reocupá-las com vegetação original.
Isso criará uma situação de inadimplência ambiental enorme, com multas diárias e confiscatórias, porque serão impagáveis, o que vai comprometer a produção brasileira, pois os produtores terão de isolar parte das suas propriedades para não produzir mais nela.
“Não mediremos esforços para garantir que nossos produtores rurais possam continuar trabalhando e produzindo sem receios”, finalizou Jonas Guimarães.
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