“É preciso que as pessoas saibam quem vendeu o Banestado e quem votou pela privatização”, afirma.
O pré-candidato ao Governo do Paraná, Osmar Dias, disse hoje, na sede da Ocepar, em Curitiba, durante reunião do Fórum Futuro 10 Paraná, que a multa do Paraná com a União, gerada pela privatização do Banestado, pode atrapalhar a conclusão de importantes projetos de infraestrutura necessários para o desenvolvimento do Estado. “Os projetos reivindicados pelas entidades que compõem o Fórum correm o risco de não acontecerem porque o Paraná tem cerca de R$ 68 milhões mensais em repasses federais retidos por conta de um negócio muito mal-feito que foi a venda do Banestado”, afirmou.
Osmar alertou ainda para o risco de privatização da Copel, que foi dada pelo governo do estado – com anuência da Assembléia Legislativa – como garantia da dívida com o Banco Itaú em 2000. “Muita gente não se dá conta, mas a Copel poderá ser tomada dos paranaenses pelo credor da dívida caso a multa não seja anulada, o que seria um desastre para o Estado”, frisou.
O pré-candidato pelo PDT ao governo do Estado ainda explicou que a privatização do Banestado resultou numa dívida que terá que ser paga pelos próximos 29 anos pela população do Paraná. “É preciso que as pessoas conheçam a verdade e saibam quem vendeu o Banco do Estado do Paraná, como foi feita essa venda e quem votou pela privatização na Assembléia”, destacou.
MANTEGA - Durante 2 anos, Osmar Dias lutou no Senado para anular a dívida. “Conseguimos aprovar o Projeto de Resolução 24/2008, de minha autoria, que prevê o fim da multa e o ressarcimento corrigido dos valores já pagos, além de ter estancada a dívida mobiliária do Estado”, explicou. Segundo Osmar, o relator do projeto, Senador ACM Jr., apresentou parecer contrário. Amanhã (dia 13), Osmar Dias participa, em Brasília, de reunião com o governador Orlando Pessutti e o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, em mais um esforço para anular a multa.
Fonte: Assessoria de Imprensa de Osmar Dias
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