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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Grupo francês inaugura fábrica de medicamentos no Rio

Para Temporão, escolha confirma o potencial do país em atrair investimentos para o setor produtivo da saúde, que movimenta 8% do PIB nacional

O ministro José Gomes Temporão participou, nesta quinta-feira (12), da inauguração de uma fábrica de medicamentos do Grupo Servier do Brasil, no Rio de Janeiro. Para o ministro, a instalação do centro regional de pesquisas e novos medicamentos é uma confirmação do potencial do Brasil para atrair investimentos estrangeiros no setor.
“A Saúde é uma área fundamental para o desenvolvimento econômico e social, pois cria conhecimento, inovação, gerar empregos e riquezas”, ressaltou o ministro. No Brasil, o setor saúde representa 8% do PIB e movimenta anualmente R$ 160 bilhões. Gera 10 milhões de empregos diretos e indiretos.
Para inaugurar a fábrica em Jacarepaguá, a empresa investiu R$ 80 milhões. O retorno estimado é de R$ 290 milhões em três anos. A unidade fabril é a 13ª do grupo francês no mundo. A princípio, serão produzidos no local seis medicamentos usados contra doenças como diabetes e hipertensão. A expectativa é que, em breve, outros cinco sejam produzidos na unidade. A produção será direcionada para o mercado interno e dos países latino-americanos.
Temporão lembrou em seu discurso que um dos pilares do programa Mais Saúde, lançado pelo Governo Federal em dezembro de 2007, é o estímulo à estruturação de um complexo industrial da saúde no Brasil. Por meio desse plano, estão sendo promovidas medidas que visam a ampliar a capacidade brasileira de produzir bens, insumos, tecnologia para que possam ser incorporados ao Sistema Público de Saúde.
Além disso, acrescentou o ministro, o Brasil representa um excelente investimento, afinal possui um sistema público que atende 190 milhões de pessoas, sendo que 150 milhões dependem exclusivamente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde. Como exemplo, cita os 200 mil brasileiros que convivem com o HIV e recebem atendimento integral na rede pública. Somente com essa política, é gasto R$ 1 bilhão em medicamentos.

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