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Observatório de Indicadores de Sustentabilidade, de Curitiba, foi o responsável pelo desenvolvimento do Portal ODM, site que reunirá indicadores socioeconômicos de todos os municípios brasileiros. O lançamento será durante o Fórum Social Mundial
O Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), um programa do Sistema Fiep, Sesi Paraná e Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), será o responsável pelo monitoramento de indicadores socioeconômicos de todos os municípios brasileiros. As informações estarão reunidas no Portal ODM, uma ferramenta de acompanhamento municipal dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), propostos pela ONU. O portal trará indicadores dos 5.564 municípios brasileiros, com o panorama do alcance dos ODM. O lançamento oficial acontecerá na quinta-feira (29), durante o Fórum Social Mundial, realizado neste ano em Belém, no Pará.
Indicadores como taxa de mortalidade infantil e materna, analfabetismo, saúde, entre outros, poderão ser consultados no portal, que trará as informações divididas por cidades brasileiras. “O Portal ODM poderá servir como um guia para a implementação de políticas públicas orientadas para os locais e áreas que mais necessitam”, observa Luciana Brenner, coordenadora executiva do Orbis.
Resultado de uma parceria entre a ONU, governo federal, iniciativa privada e sociedade civil, o portal também conta com o apoio do Sesi Paraná, Núcleo de Apoio a Políticas Públicas (NAPP), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo Luciana, a ferramenta “será fundamental para gestores municipais na hora de propor e votar políticas públicas em prol da qualidade de vida da população, assim como para a mobilização de outros setores da sociedade”. O objetivo, diz a coordenadora, é estimular a concretização de ações voltadas ao desenvolvimento de capacidades pela melhoria das condições de vida para todos.
Todos os dados e indicadores disponibilizados no site serão coletados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e os ministérios do Trabalho, Saúde e Educação, entre outros. Os indicadores a serem acompanhados foram definidos com o apoio dos especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e PNUD.
Funcionamento – O Portal ODM irá potencializar a interatividade e a disseminação de informações e experiências acerca dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com ênfase local. Para facilitar a compreensão e a análise dos dados, o portal oferecerá duas formas de acesso às informações: uma mais simplificada, com relatórios por município e breves textos explicativos. A outra, mais detalhada, será por um sistema de informação da ONU, o DevInfo. Por meio dele, o usuário poderá elaborar mapas e tabelas, além de poder cruzar diferentes indicadores e comparar dados entre cidades, estados e regiões do país.
Contribuição - Além de gestores municipais, outros setores da sociedade poderão ser beneficiários do portal, como as organizações do terceiro setor, imprensa, empresas, universidades e a sociedade civil. “Com esse apoio, lideranças públicas e privadas poderão mobilizar esforços orientados na definição de metas e ações municipais, visando a busca de boas condições de vida de seus habitantes”, afirma Luciana.
Segundo ela, a intenção é que os Objetivos do Milênio sejam alcançados em cada um dos municípios brasileiros, e não apenas como média entre os municípios de uma região. Estudos regionais permitiram uma visão global sobre a situação dos ODM em todo o território nacional e deixaram claros os grandes contrastes existentes nas diversas partes do País, indicando a necessidade de se ir além das médias. “Por isso, é importante termos as informações desagregadas, olhando o município, o que permite identificarmos onde estão as carências e dessa forma ter ações mais efetivas”, explica.
Histórico – O trabalho do Orbis com indicadores teve início em 2004, quando o Observatório começou a mapear Indicadores do Milênio, na Região Metropolitana de Curitiba, tais como intensidade de pobreza, taxa de alfabetização, taxa de mortalidade infantil, taxa de mortalidade materna e incidência de aids, entre outros. Em 2005, o mapeamento se estendeu para o restante do Estado e teve como objetivo apontar as áreas mais carentes ou críticas que mereciam receber a intervenção imediata de organismos públicos.
O Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), um programa do Sistema Fiep, Sesi Paraná e Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), será o responsável pelo monitoramento de indicadores socioeconômicos de todos os municípios brasileiros. As informações estarão reunidas no Portal ODM, uma ferramenta de acompanhamento municipal dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), propostos pela ONU. O portal trará indicadores dos 5.564 municípios brasileiros, com o panorama do alcance dos ODM. O lançamento oficial acontecerá na quinta-feira (29), durante o Fórum Social Mundial, realizado neste ano em Belém, no Pará.
Indicadores como taxa de mortalidade infantil e materna, analfabetismo, saúde, entre outros, poderão ser consultados no portal, que trará as informações divididas por cidades brasileiras. “O Portal ODM poderá servir como um guia para a implementação de políticas públicas orientadas para os locais e áreas que mais necessitam”, observa Luciana Brenner, coordenadora executiva do Orbis.
Resultado de uma parceria entre a ONU, governo federal, iniciativa privada e sociedade civil, o portal também conta com o apoio do Sesi Paraná, Núcleo de Apoio a Políticas Públicas (NAPP), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo Luciana, a ferramenta “será fundamental para gestores municipais na hora de propor e votar políticas públicas em prol da qualidade de vida da população, assim como para a mobilização de outros setores da sociedade”. O objetivo, diz a coordenadora, é estimular a concretização de ações voltadas ao desenvolvimento de capacidades pela melhoria das condições de vida para todos.
Todos os dados e indicadores disponibilizados no site serão coletados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e os ministérios do Trabalho, Saúde e Educação, entre outros. Os indicadores a serem acompanhados foram definidos com o apoio dos especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e PNUD.
Funcionamento – O Portal ODM irá potencializar a interatividade e a disseminação de informações e experiências acerca dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com ênfase local. Para facilitar a compreensão e a análise dos dados, o portal oferecerá duas formas de acesso às informações: uma mais simplificada, com relatórios por município e breves textos explicativos. A outra, mais detalhada, será por um sistema de informação da ONU, o DevInfo. Por meio dele, o usuário poderá elaborar mapas e tabelas, além de poder cruzar diferentes indicadores e comparar dados entre cidades, estados e regiões do país.
Contribuição - Além de gestores municipais, outros setores da sociedade poderão ser beneficiários do portal, como as organizações do terceiro setor, imprensa, empresas, universidades e a sociedade civil. “Com esse apoio, lideranças públicas e privadas poderão mobilizar esforços orientados na definição de metas e ações municipais, visando a busca de boas condições de vida de seus habitantes”, afirma Luciana.
Segundo ela, a intenção é que os Objetivos do Milênio sejam alcançados em cada um dos municípios brasileiros, e não apenas como média entre os municípios de uma região. Estudos regionais permitiram uma visão global sobre a situação dos ODM em todo o território nacional e deixaram claros os grandes contrastes existentes nas diversas partes do País, indicando a necessidade de se ir além das médias. “Por isso, é importante termos as informações desagregadas, olhando o município, o que permite identificarmos onde estão as carências e dessa forma ter ações mais efetivas”, explica.
Histórico – O trabalho do Orbis com indicadores teve início em 2004, quando o Observatório começou a mapear Indicadores do Milênio, na Região Metropolitana de Curitiba, tais como intensidade de pobreza, taxa de alfabetização, taxa de mortalidade infantil, taxa de mortalidade materna e incidência de aids, entre outros. Em 2005, o mapeamento se estendeu para o restante do Estado e teve como objetivo apontar as áreas mais carentes ou críticas que mereciam receber a intervenção imediata de organismos públicos.
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